Saturday, November 11, 2006

VENTO

Enlouqueço quando deslizo nas curvas de tua pele. Procurando desejos perdidos numa noite ancestral. Regando a vinho nossas almas. Bebendo gotas de teu suor. Tocando com os lábios cada recanto de teus vales, vertentes e morros agudos. Como o vento que alisa a paisagem. Como o rio que lambe o relevo. Sabendo que será a primeira e última vez.

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